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OS DISCÍPULOS EM ÉFESO

O segundo incidente incomum está descrito era Atos 19:1-7. Paulo iniciara a terceira das suas famosas viagens missionárias e chegou em Éfeso. Ali ele encontrou uma dúzia de homens que, a julgar pela descrição que Lucas faz deles, nem parecem ter sido cristãos. É verdade que eles são chamados de "discípulos" (v. 1), mas isto não precisa significar mais do que discípulos professos, assim como se diz do mago Simão que ele "abraçou a fé" (8:13), apesar do contexto mostrar que ele só tinha dito crer. Comentando uma outra passagem da Escritura, Charles Hodge, o erudito de Princeton, do século passado, escreveu: "A Escritura sempre fala das pessoas de acordo com o que elas afirmam de si; com isso chama de crentes os que dizem crer, e de cristãos os que confessam Cristo". Paulo perguntou àqueles homens em Éfeso se tinham recebido o Espírito quando "creram" (v. 2). Isto mostra pelo menos que ele s

RACIONALIDADE E FÉ

Algumas das conseqüências de lançar a fé contra a racionalidade em linhas que não refletem a perspectiva bíblica se podem enunciar nos termos seguintes. A primeira conseqüência de colocar-se o Cristianismo no andar superior diz respeito à moral. Surge a questão de como estabelecer-se um relacionamento de um Cris tianismo no andar superior para com a esfera da moral na vida cotidiana. A resposta simples é que tal não é possível. Como vimos, não há categorias no andar superior; portanto, não há maneira de provê-lo com qualquer espécie de categorias! Em conseqüência o que realmente define o chamado "ato cristão" hoje é simplesmente o que o generalizado consenso da igreja ou o dominante conceito da sociedade admite como desejável em determinado momento. Não se pode ter verdadeira moral no mundo real uma vez feita essa dissociação. O que nos resta, em tais circunstâncias, é um formulário de normas éticas inteiramente

Criado Para Pensar

CRIADO PARA PENSAR Começo com a criação. Deus fez o homem à sua própria imagem, e um dos aspectos mais nobres da semelhança de Deus no homem é a capacidade de pensar. É verdade que todas as criaturas infra-humanas têm cérebro, alguns rudimentos, outros mais desenvolvidos. O Sr. W.S. Anthony, do Instituto de Psicologia Experimental de Oxford, apresentou um trabalho perante a Associação Britânica, em setembro de 1957, no qual descreveu algumas experiências com ratos. Ele pôs obstáculos às entradas que continham alimento e água, frustrando-lhes as tentativas de encontrar o caminho naquele labirinto. Descobriu que, diante do labirinto mais complicado, seus ratos demonstraram o que ele denominou de “dúvidas intelectual primitiva”! Isso bem pode ser verdade. Todavia, mesmo que algumas criaturas tenham dúvidas, somente o homem tem o que a Bíblia chama de “entendimento”. A Escritura assegura e evidencia isso a partir do mome